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Realizador Edgar Pêra inaugura hoje exposição de fotos 3D inspirada em Pessoa

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Após a estreia, a 11 de Fevereiro, do filme «Lisbon Revisited», a Casa da Liberdade – Mário Cesariny inaugura no dia 17 de Fevereiro, a partir das 18h, a 1ª exposição de fotografia anaglífica de Edgar Pêra, notável cineasta e artista plástico português.

“Lisboa Revistada – Photo-Liturgya Lisboeta & Kino-Exorcismo Pessoano”, é a mostra que marca a incursão de Edgar Pêra no universo das artes plásticas, aqui tendo por suporte a fotografia em formato 3D.

Sob o manto fantasmático de Fernando Pessoa, o autor convida-nos a embarcar numa viagem onírica, entre a arte de ver, de sentir e o vício de pensar.
“Pensar é estar doente dos olhos” escrevia outrora, Alberto Caeiro, o mais sensorial dos heterónimos Pessoanos e é precisamente através dessa “doença” que esta exposição vive, mostrando formas alternativas de ver, de sentir a cidade e de (re)ler Fernando Pessoa.

Nesta mostra, Edgar Pêra expressa a profunda afinidade que sempre declarou encontrar entre a sua obra cinematográfica e as artes plásticas, sem esquecer a literatura e, de forma muito particular, a fotografia que aqui assume como suporte narrativo exclusivo, dando-lhe contornos tridimensionais através da construção imagética com recurso à técnica anaglífica.

Uma instalação 3D digital e um conjunto de 40 fotografias, concebidas para serem observadas em 2D (numa primeira leitura) e em 3D, graças aos óculos anaglíficos, compõem uma exposição simultaneamente inédita, pelos recursos utilizados, e coerente com o percurso visual e artístico do autor.

Através destas obras, imergimos numa cidade sensorial, numa “Lisboa Revisitada” com visões estereoscópicas dos seus espaços verdes, momentos congelados, esculturas temporais, figuras trans-humanas e várias leituras possíveis de uma cidade em permanente reconfiguração onde os caminhantes têm, invariavelmente, de sopesar a carga onírica dos espaços silenciados entre a penumbra e o desejo que o olhar de Edgar Pêra soube magistralmente captar e devolver-nos, de forma amplificada (e anaglífica).

Patente até 12 de Março | HORÁRIO: 2ª feira a Sábado, das 14h às 20h | Entrada Livre | LOCALIZAÇÃO: mapa

Curadoria: Carlos Cabral Nunes

 

>> Clique para ver:Catálogo | Obras do Autor | Imagens em Alta Resolução

 

Starman: A Celebration of David Bowie – Live Stream from the Union Chapel, London

Cleaning 700 Square Feet of Precious Tapestry

Via / Kim Sadler

Weavers conserve a tapestry at the Gobelins Manufactory. Photo courtesy of the Gobelins Manufactory

Two masterpieces from the Sun King’s collection are given new life through cleaning and conservation.

In early modern Europe, tapestries were the ultimate expression of princely status and taste. Costly in time, money, and talent, they were designed by the most famous artists of the day and meticulously woven by hand from wool, silk, and threads of precious metals.

Louis XIV built the French royal tapestry collection to dizzying heights, amassing over 2,600 examples—a story told in the exhibition Woven Gold: Tapestries of Louis XIV, which evokes the splendor of the Sun King’s once-great collection.

Made of natural fibers, tapestries naturally attract dust and dirt as they age. In preparation for the exhibition, the Getty–with generous support from the Hearst Foundations, Eric and Nancy Garen, and the Ernest Lieblich Foundation–sponsored the cleaning and conservation of two tapestries, The Entry of Alexander into Babylon (shown below after conservation) and the Chateau of Monceau / Month of December, which are now on loan from the Mobilier National in Paris.

Totaling over 700 square feet combined, the two monumental hangings were sent for cleaning to the De Wit Royal Manufacturers of Tapestry, a 125-year-old laboratory in Mechelen, Belgium, that cleans nearly all of the tapestries of the Mobilier National before conservation treatment.

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The Entry of Alexander into Babylon, about 1665–probably by 1676, made at the Royal Factory of Furniture to the Crown at the Gobelins Manufactory. Design by Charles Le Brun; cartoon for the vertical-warp loom by Henri Testelin; weaving by Jean Jans the Elder, Jean Jans the Younger, or Jean Lefebvre. Wool, silk, gilt metal- and silver-wrapped thread, 194 7/8 x 318 7/8 in. Le Mobilier National. Image © Le Mobilier National. Photo by Lawrence Perquis.

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Edith Piaf aurait eu 100 ans aujourd’hui

2016 World Monuments Watch. Irreplaceable sites are at risk, but you can make a difference

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View-Master® (lembram-se ?) ganha novo fôlego

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Brasil Galeria do Sesi de Campinas recebe exposição sobre cultura brasileira

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Pintura de Sérgio Vidal, artista plástico do Rio de Janeiro (Foto: Everton Ballardin)

Mostra reúne pinturas e esculturas de todo o país a partir desta sexta (25).
Evento tem entrada gratuita e segue na cidade até o dia 31 de outubro.

A galeria do Sesi Amoreiras, em Campinas (SP), inaugura nesta sexta-feira (25) a exposição “Mestres da Arte Espontânea”. A mostra é dedicada à produção artística da cultura brasileira e reúne obras de diversas partes do país. O evento tem entrada gratuita e segue na cidade até o dia 31 de outubro.

Galeria em Campinas apresenta exposição de arte espontânea (Foto: Everton Ballardin)

Escultura do artista indígena Karanai (Foto: Everton Ballardin)

Quinze artistas de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso e Paraíba estão entre os autores das obras escolhidas para representar a cultura regional de cada estado: fauna e flora, festas, santos e cenas do cotidiano.

O evento pretende mostrar mais sobre a arte espontânea, que tem como característica o colorido e a criatividade. A mostra tem a curadoria de Denise Mattar.

Serviço
Exposição “Mestres da Arte Espontânea”
Onde: Galeria Sesi Amoreiras, Campinas
Quando: de sexta-feira (25) até 31 de outubro
Horário: terça a sexta das 9h às 20h30, sábado das 14h às 19h
Informações: (19) 3772-4100

Peek Behind the Scenes at the Getty Research Institute for #AskAnArchivist Day

Via / Sarah Waldorf

Nancy (and Kit and Sarah) are ready for your questions

October is a time for candy, fuzzy sweaters, and celebrating archives! To kick off American Archives Month, on October 1 the Society of American Archivists is hosting the second annual #AskAnArchivist Twitter Q&A featuring archives large and small across the world. Come inside our library walls and the vaults to get a peek into the life of an archivist.

To ask a question, tweet to @TheGetty and include #AskAnArchivist. For non-Twitter folk, leave a comment here and we’ll make sure to ask for you.

We’ve gathered up three of our friendliest and most resourceful archivists from departments across the Getty Research Institute, who are ready and excited to answer your queries.
Nancy Enneking

Nancy Enneking
9–10 am PT

Department: Institutional Records and Archives
Knows all about: Nothing! But I do know a lot about records, archives, and managing born-digital material
My Job in 5 Words: Preserving the Getty’s important records

Sarah Sherman

Sarah Sherman
10–11am

Department: Library Services
Knows all about: How to ask researchers the right questions to get the right answers (on a good day!)
My Job in 5 Words: Helping researchers use our archives

Kit Messick

Kit Messick
11am–12pm

Department: Special Collections Cataloging
Knows all about: Archives management, archival arrangement and description; herding cats
My Job in 5 Words: Balancing priorities, staffing, and resources

What can you ask? Just about anything! From practical to anecdotal, here are some ideas to get you started:

  • How did you become an archivist?
  • What’s the weirdest object you’ve catalogued?
  • How do you properly archive digital photos for the long term?
  • What gets you excited to come into work every day?
  • What was the most interesting request you’ve ever received?
  • What should I do to be sure my emails won’t get lost?

See you online on October 1!

“Mátria: Estamos a construir uma ópera”

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Mátria

José Eduardo Franco vai ser distinguido pelo Estado português

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Medalha de Mérito visa reconhecer «inestimável trabalho» do investigador no âmbito nacional e internacional

O investigador José Eduardo Franco, da Universidade de Lisboa, vai ser agraciado esta sexta-feira com a Medalha de Mérito Cultural do Estado Português.

Com esta iniciativa, o Estado pretende reconhecer “o inestimável trabalho de uma vida dedicada às grandes causas da Cultura e à investigação e divulgação da História, em Portugal e no estrangeiro”, refere um comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.

A cerimónia de atribuição da medalha está marcada para as 15h30 de sexta-feira, no Claustro do Museu de São Roque em Lisboa.

José Eduardo Franco liderou recentemente um projeto da Universidade de Lisboa que foi responsável pela tradução e edição em português da Obra Completa do Padre António Vieira, mais de 15 mil páginas disponibilizada ao público em 30 volumes, pelo Circulo de Leitores.

Um projeto que chegou mesmo às mãos do Papa, através de uma delegação que em março deste ano seguiu para Roma e entregou a Francisco uma cópia da coleção, no final de uma audiência pública com os peregrinos.

Natural da Ribeira Grande, no Concelho de Machico, na Ilha da Madeira, José Eduardo Franco, de 46 anos, é formado em Teologia e Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa.

Ao longo do seu percurso académico realizou mestrados em Ciências da Educação e em História Moderna na Universidade de Lisboa, tendo-se doutorado em História e Civilizações na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) de Paris, e em Cultura na Universidade de Aveiro.

Fez depois a sua Agregação na Universidade de Lisboa em História da Cultura, num caminho de formação interdisciplinar que despertou o seu interesse pela investigação e pelo estudo de temas multímodos da Cultura Portuguesa e europeia, da relação desta com todo o processo moderno de globalização.

Atualmente é professor-coordenador com equiparação a professor catedrático da Universidade Aberta, onde dirige a Cátedra FCT/Infante Dom Henrique de Estudos Insulares e da Globalização (Universidade Aberta/Polo do CLEPUL – Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, de que é Diretor-Adjunto e coordenador do grupo de investigação Metamorfoses da Herança Cultural).

É autor, coordenador e co-coordenador de vários projetos de investigação nos domínios das Ciências Sociais e Humanas, entre os quais podem ser destacados o Dicionário Histórico das Ordens, a Obra Completa do Padre Manuel Antunes (14 volumes) e o projeto de levantamento da documentação portuguesa patente no Arquivo Secreto do Vaticano (3 volumes).

Tem em curso, sob a sua direção, entre outros projetos, a preparação do projeto “Aprender Madeira”, no quadro do qual dirige o Dicionário Enciclopédico da Madeira (10 volumes); do “Dicionário dos Antis: A Cultura Portuguesa em Negativo”; do “Dicionário do Padre António Vieira”, bem como da tradução da sua obra seleta para 17 línguas de circulação internacional.

No ensino superior, tem participado na docência de matérias relacionadas com a História da Cultura, Ciência das Religiões, Mitocrítica e Ciências da Educação em várias universidades portuguesas e como professor convidado e visitante de universidades estrangeiras; tem, ainda, orientado diversas teses e projetos de mestrado, doutoramento e pós-doutoramento nas suas áreas de especialidade.

Além de participar regularmente na lecionação e abordagem de matérias relacionadas com a História da Cultura, Ciência das Religiões, Mitocrítica e Ciências da Educação, em várias universidades portuguesas e estrangeiras, da sua bibliografia constam diversos livros premiados e publicações consideradas obras do ano.

Além dos já referidos Dicionário das Ordens e os 30 volumes da Obra Completa do Padre António Vieira, destaque para títulos como “O Mito dos Jesuítas em Portugal e no Brasil, Séculos XVI-XX (2 vols., 2006-2007) ”; a “Dança dos Demónios: Intolerância em Portugal (coord. com António Marujo, 2009); e “O Esplendor da Austeridade (2011) ”.

JCP