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Associação portuguesa cria escola de música em Cabo Verde

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O Traditional Music, um projecto europeu no âmbito da cultura, desenvolvido pela associação portuguesa, sedeada na Azaruja, no Alentejo – Oficina da Courela -, criou uma escola de música, bem como um estúdio de gravação em Cabo Verde e lança uma residência artística a ter lugar entre os dias 28 de Outubro a 11 de Novembro. A referida residência junta músicos especializados em música tradicional de Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

Durante este encontro, pretende-se que sejam apresentadas as diferentes referências de cada país a nível musical e criado um projecto comum.

No dia 1 de Novembro, haverá ainda espaço para abrir portas ao público em geral, permitindo que assistam ao método de trabalho e à sua evolução, na Escola de Música da Ribeira Grande. Já no dia 6, haverá um concerto de apresentação daquilo que foi criado no Festival Sete Sóis Sete Luas na Ribeira Grande, em Santo Antão.

O projecto Traditional Music nasce do pressuposto de que a preservação do património cultural é essencial para o desenvolvimento económico e social de uma sociedade. Assim, a Oficina da Courela propôs-se criar um projecto transversal a quatro oaíses: Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Um projecto que não só ajudasse a criar pontos de cooperação e comunicação entre os países, mas também a manter a herança cultural e a estimular a economia local.

A música tradicional, os seus instrumentos, repertórios e práticas culturais não são apenas uma forma de distinção da identidade cultural, mas também uma excelente forma de comunicação e cooperação entre os diferentes países, comunidades e culturas.

Cabo Verde Arquipélago em 6.º lugar no turismo subsaariano

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Cabo Verde posicionou-se, esta segunda-feira, em sexto lugar entre as nações subsaarianas mais competitivas no sector do turismo, de acordo com o Índex de Competitividade em Turismo do Fórum Económico Mundial.

«A diversidade nos 30 primeiros países mostra-nos que não é preciso ter uma nação rica para ter uma indústria de turismo em florescimento», defendeu o economista do Fórum Económico Mundial, Roberto Crotti, após a apresentação do índex encabeçado, este ano pela primeira vez, pela África do Sul, que arrebata a primeira posição às Seicheles.

«Muitos países deviam trabalhar mais para ultrapassar os grandes desafios do turismo, como as políticas de vistos, a promoção da herança cultural e a protecção ambiental», concluiu.

Ranking, Cabo Verde vidé pag.30

Cabo Verde Morna vai ser candidatada a património imaterial

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A Cidade da Praia acolheu uma Oficina de implementação da Convenção para salvaguarda do Património Imaterial da UNESCO, aprovado em 2003.

O evento é promovido pela UNESCO em parceria com o Instituto do Património Cultural (IPC) e de acordo com o presidente, Humberto Lima, o mesmo se enquadra no programa de reforço das capacidades nacionais para a salvaguarda do património cultural e imaterial na África Lusófona.

Humberto Lima sublinha que essa oficina não poderia acontecer no melhor momento para Cabo Verde.

No acto de abertura do evento o ministro da Cultura. Mário Lúcio Sousa precisou que o processo de candidatura de Morna a património imaterial já se encontra pronto, estando o país à espera dos prazos definidos pela UNESCO para a apresentação da candidatura.

Morreu poeta cabo-verdiano Corsino Fortes

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O poeta cabo-verdiano Corsino Fortes morreu hoje na Cidade do Mindelo, dois dias após lançar o último livro “Sinos de Silêncio – Canções e Haikais”, disse à agência Lusa a vice-presidente da Academia Cabo-verdiana de Letras, Vera Duarte.

Ministro da Cultura de Cabo Verde doa valor do Prémio Miguel Torga ao Tarrafal

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O vencedor do Prémio Miguel Torga, Mário Lúcio Sousa, que é ministro da Cultura de Cabo Verde, vai doar o valor da distinção (cinco mil euros) às obras de reabilitação do Campo do Tarrafal.

O valor do prémio vai ser “doado para o projeto de reabilitação do Campo do Tarrafal”, anunciou Mário Lúcio de Sousa, durante a sessão em que lhe foi entregue a distinção, na tarde de hoje, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Coimbra, na qual esteve presente o primeiro-ministro de Cabo Verde, José Pereira Neves.

O Tarrafal é, “sem metáforas, o único património comum entre Portugal e Cabo Verde”, onde “portugueses e cabo-verdianos sofreram juntos”, sustentou o ministro, escritor e músico, considerando que o antigo campo de concentração, situado na ilha de Santiago, constitui um espaço simbólico comum à lusofonia.

“A coincidência é o único Deus vivo”, disse Mário Lúcio Sousa, considerando que deve este prémio a uma série de coincidências, desde logo o facto de ter concorrido a este prémio, com o livro “Biografia do Língua”, na sequência do desafio, nesse sentido, que lhe foi lançado pelo jornalista português e seu amigo Francisco Fontes.

“Este prémio, simbolicamente, vai para Cabo Verde, que é o país que nos ensinou a inventar o quotidiano e a valorizar o que podia ser desprezível”, sublinhou.

Cabo Verde teve “a luz de criar uma identidade – a independência é um ato cultural, disse Amílcar Cabral -“, de criar “uma nacionalidade, um país”, disse Mário Lúcio Sousa, exemplificando que o primeiro-ministro José Pereira Neves se empenha tanto em promover a construção de barragens como em manter em atividade a orquestra sinfónica nacional.

“Há 40 anos, Cabo Verde tinha apenas dois liceus e não tinha nenhuma universidade, mas hoje tem dez”, exemplificou ainda o escritor e ministro, assegurando que o Governo de que faz parte “é um dos mais belos coletivos” a que tem pertencido.

É “uma alegria acrescida para a Câmara Municipal de Coimbra distinguir”, na edição de 2014/2015 do Prémio Literário Miguel Torga/Cidade de Coimbra, “pela primeira vez, um autor de outro país lusófono”, disse o presidente do município, o socialista Manuel Machado.

“Assim, honramos também Miguel Torga, uma das mais marcantes figuras da literatura portuguesa do século XX”, sustentou.

Dirigindo-se ao secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, que também participou na sessão, Manuel Machado disse que teria “muitas coisas para abordar” com ele, mas que está certo que terão tempo para o fazer, “noutras circunstâncias e noutro ambiente”.

Mas, “naturalmente, estamos preocupados, interessados e motivados em levar a bom porto o comprometimento que temos com a classificação de Coimbra como Património Mundial da Humanidade”, alertou Manuel Machado, salientando que está em causa “um comprometimento da Universidade, da Câmara Municipal e do Estado [central]”.

“Muitas vezes as coisas da cultura passam ao lado dos governos”, mas ela “tem um papel central no desenvolvimento dos povos”, defendeu, durante a sua intervenção, o secretário de Estado Barreto Xavier.

Jorge Barreto Xavier visitou esta semana Cabo Verde onde, além de protocolos assinados nas áreas do livro, das artes e dos arquivos, destacou “o trabalho na área do Património, especificamente, no Tarrafal”.

Em concreto, segundo o secretário de Estado da Cultura, Portugal vai ajudar Cabo Verde a transformar em museu o antigo campo de concentração, através de um “crowdfunding” com sede em Lisboa.

O antigo campo de concentração do Tarrafal foi criado pelo regime colonial português, em abril de 1936, que o manteve ativo até 1954.

Em junho de 1961, as instalações foram reabertas, para encarcerar resistentes à guerra colonial. O encerramento definitivo do campo de concentração concretizou-se a 01 de maio de 1974.

JEF (JSD) // MAG

Lusa/Fim

Portugal ajuda Cabo Verde a transformar antigo campo de concentração em museu

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Edifícios das celas colectivas do Campo do Tarrafal CorreiaPM – Obra do próprio

Portugal vai ajudar Cabo Verde a transformar o antigo campo de concentração do Tarrafal, norte da ilha de Santiago, num projecto que também deverá envolver outros países, disseram fontes governamentais na Cidade da Praia.

A informação foi avançada a imprensa pelo ministro da Cultura cabo-verdiana, Mário Lúcio Sousa, e pelo secretário de Estado da Cultura de Portugal, Jorge Barreto Xavier, que iniciou hoje uma visita de três dias ao país africano para fortalecer as relações culturais e bilaterais.

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Cabo Verde – Cidade Velha completa sexto aniversário como Património Mundial da Humanidade

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Desde que a Ribeira Grande de Santiago (“Cidade Velha”) acedeu ao estatuto de Património Mundial da Humanidade (PMH), em 2009, faz hoje seis anos, o “berço da Nação” cabo-verdiana tem permitido reforçar a sua identidade cultural.

A afirmação é do presidente da câmara local, Manuel de Pina, que, num comunicado, destaca a efeméride, atribuída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) a 26 de junho de 2009.

Para o presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, o estatuto que a cidade tem desde então representou um importante êxito dos diplomatas, técnicos e historiadores nacionais que tiveram de superar diversas dificuldades.

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Cabo Verde – Comemorações do Dia Europeu da Diplomacia Climática

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A delegação da União Europeia (UE) em Cabo Verde lança esta quarta-feira, na cidade da Praia, um conjunto de actividades para assinalar o ‘Dia Europeu da Diplomacia Climática’.

Este concurso está a ser realizado em colaboração com a embaixada de Espanha, a Empresa Cavibel, a Câmara Municipal da Praia e o Centro Municipal de Educação Ambiental (CMEA).

Destacam-se ainda palestras em escolas, debates, campanhas de plantação de árvores, de limpeza do ambiente, atividades culturais como a peça de teatro da caravana do Teatro da Cooperação Luxemburguesa. Num futuro próximo será igualmente realizada uma Conferencia no Centro de Energias Renováveis e Manutenção Industrial (CERMI), com a participação de vários parceiros nacionais e internacionais sob o lema «Políticas da União Europeia perante as mudanças climáticas e a preparação da Conferência COP21 em Paris».

A UE pretende com esta iniciativa sensibilizar as instituições relevantes, a sociedade civil, estudantes, universidades e o público em geral sobre o seu papel na participação neste importante debate global, assim como na prevenção e na mitigação dos efeitos das ‘Mudanças Climáticas’, com um particular enfoque nas vulnerabilidades de Cabo Verde.

O dia Europeu para a Diplomacia Climática é uma iniciativa lançada pela UE no quadro da preparação da sua participação na 1ª Sessão da Conferência das partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas que terá lugar, em Paris, em Novembro e Dezembro deste ano.

A UE foi a primeira grande economia a apresentar a sua contribuição para o novo acordo, à qual se juntaram sucessivamente Estados Unidos, Rússia, México, Noruega, Gabão e Andorra, entre outros.

As actividades alusivas ao Dia Europeu da Diplomacia Climática arrancam esta quarta-feira, na cidade da Praia e prosseguem em datas sucessivas até Setembro deste ano.

Daniel Almeida, Cabo Verde

Ministro da Cultura de Cabo Verde vence Prémio Literário Miguel Torga em Coimbra

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A decisão do júri de distinguir Mário Lúcio Sousa, que concorreu ao prémio com a obra inédita “Biografia do Língua” e sob o pseudónimo Mar, “foi tomada por unanimidade”, revelou o autarca, também presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses.

Salientando que Coimbra está ligada a Cabo Verde através da geminação com o município do Mindelo, na ilha de São Vicente, Manuel Machado considerou que a atribuição do Prémio Literário Miguel Torga — Cidade de Coimbra a um autor cabo-verdiano testemunha a importância da cidade no “reforço dos laços” de Portugal “com aquele país irmão” e com os restantes Estados lusófonos.

“Coimbra é uma cidade da lusofonia e aberta ao mundo”, acrescentou o presidente da Câmara de Coimbra, em cuja universidade, estudam atualmente cerca de 100 alunos oriundos de Cabo Verde.

Mário Lúcio Sousa vai receber um prémio pecuniário de 5.000 euros, cabendo à autarquia de Coimbra assegurar a edição da obra vencedora.

Este é o terceiro prémio literário que Mário Lúcio Sousa conquista em Portugal, após ter sido distinguido pelas obras “Os Trinta Dias do Homem mais Pobre do Mundo” (Prémio do Fundo Bibliográfico da Língua Portuguesa) e “O Novíssimo Testamento” (Prémio Carlos de Oliveira, da Câmara de Cantanhede), em 2000 e 2009, respetivamente.

O escritor e músico Mário Lúcio Sousa nasceu no Tarrafal, ilha de Santiago, em 1964. Licenciado em Direito pela Universidade de Havana (Cuba), foi embaixador cultural e deputado do Parlamento de Cabo Verde, de 1996 a 2001.

Foi laureado no seu país, em 2006, com a Ordem do Vulcão, ao lado da cantora Cesária Évora, sendo ele o artista mais jovem a receber o galardão. Na música, fundou e liderou o grupo Simentera.

Compositor, multi-instrumentista e estudioso da música tradicional, já gravou trabalhos com Manu Dibango, Touré Kunda, Paulinho da Viola, Maria João e Mário Laginha, Gilberto Gil, Luís Represas, Milton Nascimento, Pablo Milanês, Harry Belafonte, Toumani Diabate, Mario Canonge, Ralph Tamar, Pedro Jóia e Teresa Salgueiro entre outros.

É ainda autor das seguintes obras literárias: “Nascimento de Um Mundo” (poesia, 1990), “Sob os Signos da Luz” (poesia, 1992), “Para Nunca Mais Falarmos de Amor” (poesia, 1999), “Vidas Paralelas” (ficção, 2003) “Saloon” (teatro, 2004), “Teatro” (coletânea, 2008).

O Prémio Literário Miguel Torga, concedido de dois em dois anos, destina-se a distinguir um escritor “português ou de língua oficial portuguesa”, podendo os candidatos apresentar obras de ficção nas categorias de romance, novela e conto.

O prémio visa “estimular a criação literária e o aparecimento de novos autores”, segundo o regulamento, cuja última versão foi aprovada pela Câmara de Coimbra em 2014, ano em que não foi atribuído.

Desta vez, o júri, presidido pela vereadora da Cultura, Carina Gomes, em representação do presidente do executivo, integrou também José Augusto Bernardes (Universidade de Coimbra), António Pedro Pita (Associação Portuguesa de Escritores), António Arnaut e António Vilhena, dois escritores indicados pela autarquia.

Em 2012, o galardão foi entregue a Nuno de Figueiredo, de Coimbra, pelo seu livro “Vida e Sombra”.

CSS // JLG

Lusa/Fim

Cabo Verde – Inaugurado núcleo museológico Cesária Évora

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Daniel Almeida

O núcleo museológico Cesária Évora, no edifício onde a falecida cantora viveu durante muitos anos, na antiga Rua António da Noli, em São Vicente, foi inaugurado, este sábado, numa cerimónia que contou com a presença do primeiro-ministro e o ministro da Cultura de Cabo Verde.

José Maria Neves garantiu que o executivo tudo irá fazer para adquirir a casa que foi de Cesária Évora para nela instalar o museu com o nome da cantora, sendo que o núcleo ora inaugurado representa apenas um passo.

O chefe do governo cabo-verdiano considerou que Cesária Évora é a «pedra preciosa mais brilhante e mais rara» que Cabo Verde tem, estando este pequeno «país à frente das grandes potências por causa de Cesária Évora».

Apesar de ser sucedida em diversos outros géneros musicais, Cesária Évora foi maioritariamente relacionada com a morna, por isso também foi por vezes apelidada de «rainha da morna».